Honrarias
Houve um tempo em que a mediunidade era desconhecida em caráter de divulgação de mensagens e de acolhimento fraterno, momento em que não havia a caridade como ação e propagação de atitudes de irmandade e União Fraterna.
A época era de apresentação, e proposição de levar ao mundo a existência de vida após a morte.
Foram momentos difíceis para todos os que, de alguma maneira, se sentiram atraídos pelas manifestações que eram levadas a público, pelos que tinham o pendor da mediunidade.
As pessoas que mostravam ao público as manifestações dos espíritos eram consideradas demoníacas, eram perseguidas e cruelmente atingidas em suas vidas e na vida de seus familiares. Perseguições covardes, e ataques em sua honra eram comuns. Inclusive, expondo a pessoa e os que dela se acercavam a situações vexatórias, e ridicularizações de todo tipo e modo.
Mas, tínhamos como ajuda amigos cientistas, que através de experiências, estudos e acompanhamento das manifestações espirituais elucidavam o que parecia mentira ou ação de mágica exibicionista.
As manifestações foram crescendo em diversos países, já não era possível ignorar o que havia na atualidade em relação aos manifestos, que eram desenvolvidos e tinham várias pessoas como testemunhas. E, os cientistas e estudiosos estavam cada vez mais convictos da existência das manifestações espirituais.
Em Paris tivemos o professor Hippolyte Léon Denizard Rivail, Allan Kardec, que se propôs a aprofundar seus estudos sobre as manifestações espirituais, levando a certeza da vida após a morte como conclusiva em seus apontamentos; em seus jornais; escrevendo livros como testemunho do momento que a Terra passava em vários continentes.
Eu, Daniel Dunglas Home, vivi esse momento e fui duramente perseguido por deter a mediunidade de manifestações ostensivas.
Despertei inicialmente curiosidade e depois passei a ter meus feitos acompanhados por várias das mais importantes personalidades da época como: William Crookes, químico e físico inglês; Frank Podmore, escritor inglês sobre assuntos psíquicos; Léon Denis, filósofo, médium e conferencista espírita francês; Sir Arthur Conan Doyle, médico britânico e escritor, criador do personagem Sherlok Holmes.
Todavia, estive sempre cônscio da responsabilidade do que me acometia, e, com muito respeito e amor, fui perseverante, levando o meu testemunho à vários países, sendo referência de estudo e estudado por cientistas de renome à época.
Tive como amigo e conselheiro Allan Kardec, que me deteve em alto grau de estima e consideração.
Muitos anos se passaram, muito se divulgou sobre a doutrina espírita.
Vivemos momentos de ação carnificina durante a inquisição.
Hoje estamos em ação para, através das manifestações psicográficas, levar aos encarnados não a certeza da vida após a morte, porque essa certeza já é forte e encontra-se em cada coração que quer ver e viver em prol do bem maior, considerando que além do momento atual existe “algo” que domina e dirige o mundo, que pode sim haver vida após a morte.
Aqui não vamos fazer considerações a aspectos religiosos, religiões, crenças que não têm a fé raciocinada, mas que seguem rituais sem sequer perceber o que lhes acomete.
Na atualidade o espiritismo está se desenvolvendo em diferentes nuances, porém sem perder a sua essência de sublimidade perante a aceitação uns dos outros, respeitando as diferenças e abrangendo todos os aspectos que levem o Homem à paz interior e consequente união fraterna universal.
Continuamos em prol do Bem Maior, continuamos em consonância com os desígnios de Deus.
Somos ávidos e estamos em ação para propagar o crescimento evolutivo da humanidade, elevando o padrão vibratório de cada pessoa estaremos elevando o padrão vibratório do planeta Terra.
Não somos pretensiosos, somos sim perseverantes em consonância com as Esferas de Luz e Amor.
Abraços do amigo, D. D. Home.