As Dores D’Alma

Perfeito foi o legado que nos deixaram Jesus e seus Apóstolos.

A humanidade tem em comum a sensibilidade para as dores d’alma. Assim fica claro que não há como excluir-se da percepção do que é sentido em momentos de dor, quer seja por pessoa próxima a si, ou por pessoa em longínquos territórios.

Somos todos filhos de Deus, e igualmente temos a sensibilidade para os momentos de dor, quer seja a nível pessoal, social ou interpessoal. Somos filhos do Pai que fez de seus filhos Seres capazes de amar a si e uns aos outros.

Não há porque esquivar-se de situações próximas ou de intercorrências entre povos distantes.

Ah! Caros amigos leitores é para nós outros deveras dolorido perceber que, ainda hoje, há regiões no Planeta Terra onde crianças sofrem pela falta de alimento; onde não há sequer a pequena possibilidade de inclusão dessas comunidades no âmbito da ajuda fraterna. O que nos traz derradeira tristeza é perceber que aqueles que se compadecem de tal injustiça humana são solapados por questões de ordem e padrão material, o aspecto do poder financeiro sobressai-se diante da dor daqueles que não conseguem, sequer, alimento para a sua sobrevivência.

Aqui poderíamos também discorrer sobre a violência que é fluida nas ações e nas relações das pessoas. Por que não deixar que a chama do amor ilumine os relacionamentos? Por que não ter a coragem para amar e viver a plenitude da Força mais bela e exuberante, que poderia trazer a tão almejada Paz e Harmonia para os Povos?

As dores d’alma passam pelas escolhas imbuídas pelo malquerer.

As dores d’alma passam pela falta de encontro com o Divino que habita cada coração.

Difícil seria ter-se a percepção dos sentimentos e das aflições que embainham as emoções sentidas no discorrer de nosso cotidiano, se essas fossem diferentes de uns para com os outros. Pois, não é o que ocorre.

As dores d’alma são iguais, são percebidas pelos Seres que habitam o Planeta Terra do mesmo modo. Todavia, devido ao enrijecimento dos corações, devido ao embrutecimento das mentes, uns vão se afastando dos outros e vivendo de modo egoísta, frívolo e vingativo, querendo para si e para os que lhes são caros todas as benesses da vida, querendo viver no apogeu financeiro solapando toda e qualquer intenção de fraternidade e compaixão para com o seu semelhante.

Como já descrevemos no livro Torres: Vão construindo castelos e ficando solitários nas torres desses castelos, distantes do maior e melhor que possam viver, ficam presos a questões financeiras e toda a sua vida pautada pelo absoluto e importante “poder financeiro”. Vão, assim, vivendo prisioneiros em seus castelos luxuosos, mas sem afetividade, carinho sincero, enfim… Sem Amor.

As dores d’alma em sua maioria poderiam ser abolidas dos corações das pessoas com gestos de fraternidade, com gestos, inclusive, de autoamor, porque quem se ama e percebe a essência do Ser jamais optará por valores materiais em prol do bem-querer.

Há que se ter mais atenção a si, vislumbrar o que é realmente prazeroso em seu cotidiano. Ter a perspicácia de entrever o que há de fato em sua vida que o faz sentir alegria interior, paz no coração, mente em equilíbrio.

Ah! Meus queridos amigos quantas quimeras tomam lugar importante em suas vidas em detrimento do aconchego do lar, do abraço de um amigo, do encontro com irmãos de igual afinidade.

Por que não deixar, de uma vez por todas, que os ensinos deixados por Jesus e por seus antecessores tenham lugar certo no mundo?

As nuances de uma vida plena em consonância com Esferas de Luz estão a todo o momento sendo intuídas aos amigos na carne. Nós colocamos à disposição de vocês diversas situações e exemplos para que vocês possam despertar a consciência e ter o deleite de escolhas mais equânimes com os Postulados do Mestre.

O vislumbre de um mundo onde haja menos desigualdade social e intelectual já nos faz sentir o coração vibrando em magnânimas sintonias de encontro com o Divino.

Se houvesse a oportunidade de no Céu brilhar a estrela que fosse a Estrela Guia da Bem Aventurança e cada um de nós, aqui incluo os desencarnados, a seguíssemos com o coração e a mente unos em prol da aquiescência de vida integrada com o Bem-Maior, teríamos na Terra a tão sonhada Paz Universal.

Assim, meus queridos amigos, as dores d’alma têm como bálsamo o extirpar de nossas vidas o que não é congruente com as Esferas de Luz e Amor.

Só quando o Amor for à força que unir os Povos, teremos a tão almejada Paz na Terra.

Abraços do amigo, D. D. Home e Maria Emília Soares.

Espíritos: Daniel Dunglas Home e Maria Emília Soares.

Médium:  Cenira Pereira, em 19-08-2019.

2 Comentários

  1. Kátia Pinho

    4 de setembro de 2019 at 12:33 pm

    Daniel Dunglas Home conhece bem a natureza humana.

    1. cenira

      4 de setembro de 2019 at 12:38 pm

      Oi, Kátia
      Realmente o Daniel é um espírito sensível aos sentimentos dos encarnados.

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