“Nova Era” (parte I)

O nosso contexto já foi concluído. Agora vamos por em prática outro trabalho, ok?

Observação: “A introdução acima é referente ao artigo – ATRIBUTOS AO MOMENTO DA PANDEMIA – que foi desenvolvido em oito partes”.

Não há “Nova Era”, o que sucede é consequência das ações e atitudes. Se quiseres considerar que há “Nova Era”, tudo bem. Porém vos digo que não há interrupção, o caminhar é contínuo, a vida não para dando chance de uma “Nova Vida”, há continuidade ininterrupta. Todavia podemos considerar que a cada amanhecer temos a oportunidade de recomeço.

A cada dia estamos livres para o começo de uma jornada, que poderá ser mais bem elaborada, poderá ter propostas novas, propostas diferentes das do dia anterior, pode-se dar direcionamento novo, e certamente teremos consequências novas, uma vez que há reciprocidade entre as ações, as atitudes e a resposta a elas.

Ainda que a Humanidade tenha adquirido o hábito de pressupor que quando vivencia algo de forte impacto em sua vida, é a oportunidade de “começar uma vida nova”, compreendemos a suposição, contudo há que se pensar que, se há o impulso para uma nova percepção do que se estava acostumado a viver, provavelmente havia em seu querer a semente desse impulso para atitudes inovadoras.

É comum que as pessoas após o impacto de acontecimentos de forte apelo emocional repensem o seu “modus vivendi”, avaliando e analisando posicionamentos, atitudes, relacionamentos e, até mesmo, os seus compromissos profissionais. Em certas situações há uma profunda introspecção que traz à tona o quanto a pessoa estava distante de seu íntimo, o quanto estava afastada de seu querer, o quanto estava aviltando a sua estrutura emocional e psíquica.

Essas questões de foro íntimo são abrangentes e podem trazer sérias anomalias para a saúde física e mental.

Não é preciso que se sofram traumas, ou situações de forte impacto para ter consciência do nosso bem estar ou do nosso mal estar, se estamos atentos aos nossos sentimentos e quando somos partícipes do que nos traz paz e harmonia não permitindo que caminhemos de modo autômato ou sem perceber como estamos em relação ao nosso Eu e em relação aos que nos cercam.

Tenham a atenção voltada para o seu âmago, ele é importante para você detectar se está tendo uma vida plena, ou apenas distorcendo a realidade para se enganar, achando que tudo vai bem, sem ter o coração vibrando em alegria interior e sentindo prazer no seu dia-a-dia.

É salutar parar para perceber o que há em seu coração, de posse desse autoconhecimento ter a coragem para mudar o que for preciso mudar ou ampliar o que o faz feliz.

Siga confiante em ti. Ouça o teu coração, e de posse de uma mente em harmonia, busque a felicidade.

Abraços do amigo, D. D. Home.

Espírito: Daniel Dunglas Home

Médium: Cenira Pereira, em 04-06-2020.

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