Daniel Dunglas Home

Esse título-tema desse texto vem de encontro à necessidade que o momento impõe a todos, sejam pessoas de privilegiado poder aquisitivo ou daqueles que não convivem com a abundância em seus lares, os que são carentes financeiramente. Podemos aqui também expor as carências afetivas e os desequilíbrios emocionais, esses não dependem do valor material em abundância ou em penúria, são pessoas que independentemente do poder aquisitivo ou status social têm sofreguidão em seu Ser.

O mundo passa por situação de desconforto e de incertezas em muitos aspectos, mas o que traz o desalento está implícito nos valores afetivos e no equilíbrio emocional, os aspectos psicológicos suscitam mais atenção e a essência do Ser clama por harmonia e paz.

Embora seja sabido que a ciência tem possibilidade de, através de um fármaco ou vacina, combater a pandemia, é notório que há algo maior transcorrendo uníssono a essa doença. Cremos que seja a desordem emocional reinante na sociedade. Os valores preponderantes são os que trazem visibilidade e glamour, todavia, são valores fugazes que não satisfazem a essência do Ser.

As pessoas vêm se afastando do convívio familiar, as famílias são deixadas de lado para que a atenção esteja em conexão com o universo de frivolidades, embora o âmago seja o Universo de Luz e Amor que está pronto para interagir com o Homem em prol de sua emancipação e evolução espiritual, de modo que, assim, ele possa ter equilíbrio e tino para enfrentar com mansidão as intempéries do cotidiano.

O despreparo pessoal e social contribuiu para que a pandemia tivesse carga pesarosa mais intrínseca, e as pessoas questionam o que se passa em seu viver e em seu querer.

O momento pode ser de valia importante se houver a conscientização do que se passa em cada núcleo familiar e pessoal.

Com a assunção das questões vividas e dos valores que estão dominando os convívios é possível correção de rota, e com altruísmo e amor seguir o Caminho que traz paz e harmonia.

Há que se despojar do que não é bom para abraçar o que nos faz feliz.

Abraços do amigo, D. D. Home.

Espírito: Daniel Dunglas Home

Por: Cenira Pereira, em 07-10-2020.