Destelhar
Abrir o coração para a vida libertar-se de todas as injunções danosas que são acumuladas, quase que rotineiramente, eis o destelhar das sombras para o vislumbre do porvir, destelhar o que está escondendo a alegria da vida, o que está impactando o viver com liberdade, alegria e enevoando a vontade, o querer.
Donde vem a angústia, a solidão, a ansiedade e todas as emoções funestas que nublam a Energia Divina que habita no nosso coração como se fossem telhados que nos impedem ver o céu azul, o por do sol, o brilho das estrelas?
Os telhados têm importância para proteger-nos em momentos quando há o bombardeio de intempéries, mas, ainda assim, há que se ter a mente voltada para a superação das dificuldades e consequente apogeu da Luz.
Destelhar é abrir o que sufoca o que impede a vista e a brisa suave da natureza nossa irmã e protetora. A natureza ainda que, às vezes, tenebrosa e radical, é sempre companheira assídua e nos dá lições de sobrevivência e de vivência.
Há momentos em que precisamos ter telhados para nos proteger, mas, jamais, podemos nos acomodar ao escuro desprovido da Luz que nos anima e nos move para a alegria da vida.
Destelhar com sabedoria e com perspicácia para que a cada telha removida seja a abertura para a conexão com o bem-querer e a União Fraterna, abrir para o Amor Incondicional.
Que as telhas sejam removidas com a interlocução do autoconhecimento, abrindo a vista para a conscientização do que devemos corrigir, abrindo para ajustes que nos elevem e que sejam em prol da nossa Evolução Espiritual.
Assim, caros amigos, percebam se o telhado que vos cobre é permeável a Luz Divina, caso esse telhado abafe a tua conexão com o que é bom e puro caso você se sinta oprimido ou sufocado – não tenha medo – retire as telhas, uma por uma, com dignidade e coragem para interagir com a Luz e assimilar os bons eflúvios da liberdade.
Sejam livres libertos, tenham coragem para não permitir que telhados opressores obstruam a Luz da sua vida.
Vamos, meus queridos, vamos viver a beleza da vida.
Avante! Sem quimeras, mas com muito amor.
Abraços do amigo, D. D. Home.
Espírito: Daniel Dunglas Home
Por: Cenira Pereira, em 08-03-2021.
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