Coletividade

Como é viver em coletividade?

Como é possível ter privacidade ainda que se viva em coletividade?

Até que ponto o coletivo aplaca o sentimento de solidão?

Muitos questionamentos são feitos e muito se estuda sobre o comportamento humano diante das situações que fazem com que haja interações pessoais por força das circunstâncias em que as pessoas são impelidas a viver.

Os estudos comportamentais e sociológicos têm graduada importância no que tange aos aspectos de relacionamentos e de influência do meio no comportamento humano, quer seja no âmbito psicológico como também no âmbito inter-relacional.

Todo estudo responsável é sempre bem vindo e traz elucidações importantes para o aprimoramento de condutas em prol do favorecimento das relações pessoais e interpessoais.

Todavia, o estudo relativo às interlocuções em coletividades tem fator que poderia estar inserido nas propostas políticas com análises aprofundadas para que os gestores compreendessem o âmago daqueles que são impelidos a viver coletivamente.

Temos certo que há aprendizado substancial no meio coletivo, que as circunstâncias estimulam interações e interjeições de relevada amplitude em nível de sustentáculo para superar dificuldades de toda ordem. Uma vez que as necessidades coletivas são sobrepostas às questões pessoais, há o surgimento de “modus vivendi” concernente com o “status quo” que se apresenta.

As pessoas são inseridas em totalidade no ambiente e têm a vivência entrelaçada na problemática do cotidiano coletivo.

Viver em coletividade é ser solicitado para comunhão inequívoca com aqueles que também são absorvidos pelo contexto social em que gravitam.

Há que se ter mais atenção e ampliar estudos sobre o que é viver em coletividade. Há muito que se aprender com as coletividades.

Existe união fraterna entre essas coletividades, embora muitas vezes possa parecer que vivem a impessoalidade e a discrepância de privacidade pessoal, contudo há união fraterna, há amor incondicional no cerne das coletividades. Essa base é o que as mantêm, e mantêm ávidos os interesses pela sobrevivência e pela luta por melhores condições de vida, seja material, social ou afetiva.

Assim é com rigor que o coletivo se impõe em um mundo onde há cada vez mais exclusão e interesses individuais.

A união fraterna globalizada faria do mundo uma coletividade em prol do bem de todos e da igualdade humanitária.

Abraços do amigo, D. D. Home.

Espírito: Daniel Dunglas Home

Por: Cenira Pereira, em 07-04-2021.

 

 

 

 

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