Daniel Dunglas Home

O agnóstico é, como todos nós, um devoto da Luz Divina, pois que, tem fé, ainda que não seja apegado aos ditames das religiões.

É para nós motivo de satisfação poder trazer a pauta qualquer assunto que esteja imbuído de fraternidade e de exemplos bons para respaldar o livre arbítrio das pessoas.

Sendo adepto de uma religião, cumprindo rituais arraigados a dogmas ou simplesmente sendo obtuso sem qualquer referência para os aspectos religiosos, temos que levar em consideração que os gestos, as atitudes e o proceder ilibado são fatores que colocam a pessoa em grau de evolução independentemente de praticar qualquer ritual religioso.

O que nos faz trazer a pauta esse tema é o fato de haver pessoas que estão a todo o momento aquilatando o seu envolvimento religioso, preocupadas com o fato de não estar adequadamente inseridas nos moldes que a sociedade, de um modo geral, considera pertinente.

Queridos amigos, sejam mais ponderados e não caiam nas armadilhas das regras ou dos rituais pobres em significado intrínseco e ricos em aparência ilusória.

A tua consciência sã será o melhor parâmetro para aquilatar o que é para ti bom ou supérfluo. No ato da tua conscientização do que representa para ti o que professas, certamente, terás a plenitude do grau de envolvimento que é por ti dedicado ao teu manifesto relativo à religiosidade.

Há, sem dúvida alguma, algo que nos impulsiona para a espiritualidade, há uma necessidade do Ser Humano em ter preenchido em seu coração algo que não é satisfatório ou abonado pelas conquistas materiais. Podemos perceber que existem fatores e questionamentos que nos levam à busca das Esferas Sublimes. Essa busca traz quietude que é alcançada quando o encontro da espiritualidade se faz íntegro em teu querer.

Permitir-se que essa Chama Divina reluza é a aquiescência da essência do Ser.

Há que se ter afeto por si, há que se aprimorar os desejos e considerar que a beleza do Ser é sutil e diáfana, jamais será possível encontrar a harmonia interior buscando na matéria o bálsamo para essa afetuosidade que é o desejo de viver a beleza do Ser e a razão que nos faz seguir confiantes de que há sim amor em cada segmento da Criação, e que a Criação é contundente em eflúvios que se espargem quando o bem-querer é conexo com as nossas aspirações, e a percepção do amor incondicional se faz presente no desejo de sermos unos com as Esferas Sublimes.

É assim… Amar, amar, amar e nada mais. A união com o Divino é o amor como primazia em nossa vida.

Abraços do amigo, D. D. Home.

Espírito: Daniel Dunglas Home

Por: Cenira Pereira, em 25-08-2021.