As alternativas
Convivemos o dia-a-dia com alternativas, assim exercemos o nosso livre-arbítrio, analisamos as alternativas que nos são apresentadas para que escolhamos o que nos é de agrado.
Em cada escolha há uma gama de alternativas que foram a nós apresentadas. Cada alternativa está impregnada de possibilidades e de propósitos, visto que não há acaso na existência, no viver.
Temos que ter a mente aberta para o que a vida nos mostra, para o que é apresentado em nosso caminhar.
Se tivermos a percepção do dinamismo da vida; das possibilidades que nos são apresentadas; da certeza de que aqui estamos como aprendizes, notaremos que o caminho é construído ao caminharmos.
Não há rigidez ou determinações impostas nas alternativas, há sim o intuito de exercermos o livre-arbítrio, haja vista que as consequências são inerentes ao que escolhemos.
A todo o momento a vida nos mostra um cenário diferente, esse cenário é diferente em si, e tem por característica o que nós vemos, porque cada pessoa o vê de acordo com o seu olhar pessoal, interpreta-o de modo pessoal, critica-o de modo pessoal, e assim vamos verificando que o cenário físico tem interpretações peculiares ao modo de ver a vida – esse modo é o cabedal de experiências e de vivências – que somamos ao nosso existir.
Não há pessoas iguais nem nas questões externas, como também, nas questões intrínsecas. Para cada um há vivências, o dia-a-dia vai formando o que respalda as nossas escolhas.
Assim podemos concluir que embora as alternativas possam parecer iguais ou semelhantes, não são desse modo na verdade, porque são vistas e interpretadas com o âmago que espelha a vivência de cada um.
Essa é a beleza e a sutileza das existências, cada pessoa tem quilate próprio às experiências, que são aferidas de acordo com o seu querer.
Temos aqui a conclusão de que se assumirmos o desejo e a vontade de ser consistente com os ensinos do bem viver, teremos a visão das alternativas embasadas nessa consciência de vida, o que nos possibilitará escolhas de acordo com interpretações congruentes com o nosso íntimo. Ao passo que se não houver de nossa parte a percepção, o interesse por ter as rédeas de nossa vida, há grande chance de termos rumos que possam não estar de acordo com o nosso íntimo, daí surgem às insatisfações e as turbulências no caminhar.
É provável, aliás, muitíssimo provável que se tens o autoamor em grau de comunhão com o amor que tens pelo teu próximo; se sentes que ages de modo coerente com o teu íntimo, e tens o propósito de manter-te em paz e harmonia, as tuas escolhas serão pelas alternativas que somarão vibrações benfazejas para a tua vida.
Estejam atentos, e livres para ver quais as alternativas te farão uma pessoa cada vez mais íntegra e aditivada ao bom caminhar.
Abraços do amigo, D. D. Home.
Espírito: Daniel Dunglas Home
Por: Cenira Pereira, em 07-07-2020.
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