Tulherias (parte II)

Já conversamos sobre as emoções que foram vividas no Palácio das Tulherias. Mas, o que relatamos na parte I do artigo que ora damos continuidade foi de modo globalizado, afinal, vocês podem supor o quanto estivemos vivendo e vivenciando a época das avassaladoras comanditas dos Palácios Reais.

O “modus vivendi” da época era totalmente bordado por questões que tinham cunho diverso ao que era na realidade sentido pelos membros da Corte. Os aristocratas detinham, de modo bastante soberbo, a influência sobre as resoluções do Imperador. Havia entrelace de interesses pessoais e políticos por todas as resoluções que eram discutidas, o que levava pouca atenção era o que não resultaria em alguma “vantagem” para os que estavam envoltos nas atribuições Imperiais.

Tudo era correlato a questões materiais, havia também misticismo e paganismo, o que não tinha eram os valores primordiais para o viver em paz e harmonia.

Os artistas e aqueles que eram dotados se sensibilidade conseguiam não se imiscuir com inaceitáveis opulências de vazio interior e sem conteúdo digno.

A sensibilidade feminina era vista de modo demeritório, as mulheres não tinham a sua vontade respeitada, as que tinham hierarquia nobre dispunham de consideração relativa ao seu “status quo”, as mulheres humildes sofriam a rudeza do domínio masculino sem qualquer condição de clamar por justiça, ou até mesmo, por respeito humanitário.

O que acontecia nos Palácios era semelhante ao que se vivia em sociedade de um modo geral. Havia pouca aptidão para vida em harmonia, e as famílias seguiam regras e conceitos onde a soberania masculina exercia todo e qualquer domínio sobre os membros da família. O poder masculino se impunha por toda a sociedade indiscriminadamente.

A Igreja Católica, soberana, tinha poder sobre o Império, à religião era imposta de acordo com os interesses de seus membros, pouco se vivia o legado que Jesus nos deixou.

Diante desse quadro que acabo de descrever nos parágrafos acima, começam a aparecer “estranhas manifestações” que chamaram a atenção para algo imponderável, algo que fugia a lógica e a razão dominante. Era as manifestações dos espíritos que surgiram de modo controverso a realidade existente na época.

As manifestações aconteceram em diversos países, e em pessoas de bom poder aquisitivo, inclusive com influente status, tiveram perto de si a visão dos fenômenos que não sabiam nem como denominar.

Foram acontecendo por toda parte pessoas que manifestavam em diferentes aparições a comunicação de espíritos.

As famílias, a sociedade, a Corte e, até mesmo, a Igreja não podiam negar ou ignorar os fatos que eram comentados, vistos e vividos por parte da sociedade.

Assim, começamos a mostrar de modo contundente que há vida após a morte. Daí, muito aconteceu e os resultados são vistos e vividos até hoje. Cada vez mais inequívocos e adjuntos a vida.

Abraços do amigo, D. D. Home.

Espírito: Daniel Dunglas Home.

Por: Cenira Pereira, em 26-07-2020.

1 Comentário

  1. Elizabeth Ribeiro

    15 de agosto de 2020 at 8:17 pm

    Todas essas manifestações foram uma revolução na época. Abalou poderes instituídos. Incrível história trazida à luz por esta psicografia.

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