Daniel Dunglas Home

Pendores para serem corrigidos, faltas para serem extirpadas, corrigenda para os pensamentos em desalinho, enfim… A busca pela integridade moral e pessoal.

Os Seres encarnados que não dispõem de autocontrole dificilmente terão bom resultado na busca do equilíbrio e da harmonia interior.

Os amigos que desejam a União Fraterna, que têm por meta o Amor Incondicional em seu proceder, já estão em sintonia que propicia o enlace com as Forças Propulsoras da Paz Interior.

Há momentos em que o Homem se sente em estado de vulnerabilidade perante as suas reações, nesses momentos há a necessidade primordial de desprendimento do fato que está acarretando o descontrole. E, vislumbrar os ensinos que pautam
sobre o autocontrole e sobre a atmosfera em que estamos envolvidos.

Os amigos que têm pendores para o revide e para o descontrole estão, quase sempre, a mercê de espíritos que se aproveitam dos momentos de vulnerabilidade para incitarem o rancor e a malevolência.

Não é de nosso alvitre discorrer sobre o que é insensato ou insalubre. Todavia, há também o nosso desejo de acolher a todos com discernimento adequado a proposta de expansão e de aprimoramento moral e intelectual.

O descontrole, as reações extemporâneas são e estão afetas às pessoas que precisam ficar mais alerta, que precisam perceber o grau de afastamento das Esferas de Luz ao qual ficam submetidas quando estão com a mente tomada pela intemperança e pelo rancor.

Não cabe a outra pessoa que não seja o próprio indivíduo atinar para o comportamento impróprio que o faz agir em desacordo com que é posto como sendo a principal atitude em relação aos relacionamentos pessoais e interpessoais, que são: O respeito, a tolerância, a benevolência e a quietude no proceder.

Dizer-se provocado pelas circunstâncias é para nós balela. Osdesatinos são contumazes aos que não têm humildade para perceber os seus maus pendores. O orgulho é soberano nesses corações e a prepotência toma à frente das reações que são dominadas pela soberba e pelo coração incrédulo no poder da
humildade e da paz.

Só através do autoconhecimento será possível a educação de tal proceder deslocado das injunções de cunho espiritualista.

O materialismo exalta a soberba das pessoas pelo poder financeiro e pela intimidação daqueles que por circunstâncias diversas se encontram em situação de fragilidade e, até mesmo, de dependência dos que se julgam superiores e inatingíveis.

Esse texto vai de encontro aos amigos que, inclusive, praticam a rotina espírita, frequentam Centros Espíritas, são assíduos, são pontuais, conversam mostrando conhecimento espírita adquirido através da leitura, de palestras, enfim… São os teóricos que nada mais conseguem a não ser exacerbar a sua
vaidade e o seu egoísmo no convívio com as pessoas, até no
Centro Espírita.

Todavia, essas pessoas não são capazes de apiedarem-se, de sentir compaixão, de ajudar a um irmão em estado de penúria, sem que o seu fato ou ato seja visto e aclamado. Em conclusão, a todo o momento essas pessoas, que na verdade são incrédulas, exercitam o seu egoísmo, a sua vaidade e a sua prepotência. São esses os que realmente vivem em situação de penúria e afastamento das Esferas do Bem-querer, da compaixão, da abnegação.

São esses os irmãos na carne que vivem cada dia sem ao menos perceberem o quanto são torpes, fracos e necessitados de ajuda. São a própria penúria em ação e vivem o desperdício de uma encarnação que poderia ser a alavanca para a sua Evolução Espiritual.

Não vamos nos pautar pelos incrédulos, vamos sim rogar aos Céus pelos que têm o propósito e esforçam-se para corrigir os maus pendores e juntarem-se aos brandos e pacíficos, a fim de colherem as bênçãos dos Amigos de Luz e caminharem rumo à bem-aventurança, trilhando o seu caminhar com atitudes e ações em prol do Amor Fraterno e Incondicional.

Abraços do amigo, D. D. Home.

Espírito: Daniel Dunglas Home
Médium: Cenira Pereira, em 10-09-2018.

Obs. do Espírito:
Querida Cenira, sei que você também não gosta de escritas sobre os destinos e os desatinados, mas às vezes é preciso.
Ósculos do seu amigo, D. D. Home.