Na intimidade do Ser

Há dias em que o coração parece que quer falar. Ele que é o depositário de nossas emoções, vai dia-a-dia recebendo, abrigando e doando emoções interagindo afetivamente, embora haja a razão, haja o nosso intelecto que se junta a ele e ao longo do dia vamos alinhando e desalinhando as emoções que tocam o nosso coração.

Mas… há dias que o coração não quer ouvir a razão, ele quer apenas viver as emoções, quer recordar sentimentos passados que continuam presos, quer dizer não às emoções que estão o maltratando, quer ir até o fundo daquele desejo que a razão não o deixa viver, quer sentir tristeza, quer chorar, quer ficar só e apenas sentir todas as emoções que são por ele vistas e vividas, mas que muitas vezes a razão as controla não permitindo que elas o maltrate.

O mergulho na essência do Ser é possível quando suavemente ouvimos o nosso coração. Ele será dócil, amigo e carinhosamente irá nos deixar reviver momentos de amor e momentos de desamor; momentos de plenitude afetiva e momentos de profunda solidão.

Assim é viver o que se passa em nosso coração, é permitir que as emoções e que os sentimentos, quer sejam bons ou que maltratem a nossa essência, emergirem, e nós estaremos fazendo à retrospectiva que poderá nos fazer entender com mais profundidade os dias vindouros.

O aprendizado não cessa, ele apenas vai sendo aprimorado e vai amadurecendo a nossa percepção relativa à nossa essência, que é única, que é sublime e só nós podemos senti-la e abraçá-la carinhosamente.

A sublimação da essência do Ser é uníssona com a instigante beleza da Criação.

Abraços dos amigos, D.D. Home e Maria Emília Soares.

 

Espíritos: Daniel Dunglas Home e Maria Emília Soares

Por: Cenira Pereira, em 08-09-2021.

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