“Nova Era” (parte II)
Continuando o nosso colóquio gostaria de discorrer sobre o aumento das condições de embates que ocorrem quando há o afastamento da rotina por imposição de situações externas à vontade da pessoa. Quero deixar uma opinião, ou seja, uma visão pela experiência que já pude observar: Mesmo quando a pessoa não tem uma rotina que ela considere boa, quando de modo abrupto essa rotina é atingida, a pessoa não tem boa aceitação dessa mudança repentina. Quando a mudança é mais condizente com a aceitação emocional há uma relevância que irá contribuir para que haja um desenvolvimento mais equânime com as perspectivas afetivas da pessoa.
A Humanidade sofreu uma intervenção grande em suas aspirações momentâneas, no seu dia-a-dia houve interferência abrupta, que envolveu não só a si como também a tudo e a todos que interagiam em sua rotina. Foi uma retomada do processo de interiorização e de volta ao núcleo familiar.
Para os que dispunham de base familiar sadia, houve comunhão e fraternidade, houve a expansão do amor.
Para os que tinham uma convivência dúbia ou mal resolvida, houve a oportunidade de interação, e através do afastamento dos compromissos externos ao núcleo familiar, as pessoas tiveram a chance de reverem os afetos, de corrigirem convivência desprovida de tolerância, enfim… Tiveram a oportunidade de dar mais atenção e aprimorar o relacionamento familiar em termos de união e fraternidade.
Poderíamos aqui discorrer sobre as nuances e as peculiaridades que envolvem a convivência familiar, mas seria prepotência nossa tal explanação, porque as questões familiares, os relacionamentos em família são tão diversificados e têm tantas injunções que fogem a uma análise de adequação lógica.
Cabe a cada pessoa perceber como ela está se relacionando em família. Como ela interage com os seus familiares. E, também, se há reciprocidade entre os membros da família.
De posse desse conhecimento e com o cuidado de não deixar que o personalismo exacerbado domine a sua mente, ou que afetos mal resolvidos embacem as suas análises, enfim… Se na medida do possível for exequível ter uma visão límpida da relação familiar, pode ocorrer uma elevação do padrão vibracional que envolve a família e em decorrência disso os laços familiares terão mais harmonia e solicitude.
Agora que já passaram alguns meses do distanciamento social e que houve tempo para o convívio em família é o momento de ter a atenção voltada para o contexto que é o núcleo de sua vida. E, com carinho, benevolência e tolerância permitir-se olhar para essa convivência.
Abraços do amigo, D. D. Home.
Espírito: Daniel Dunglas Home
Médium: Cenira Pereira, em 09-06-2020.
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