Tolerância (parte I)
Creio que possamos concordar que a tolerância é uma das principais atitudes que deve ser conosco sempre.
A tolerância se faz quando o coração é tocado pelo bem-querer e quando a mente já está imbuída por eflúvios benfazejos.
Para que sejamos tolerantes de coração faz-se necessário que haja o discernimento em comunhão com a fraternidade.
Aqui discorremos sobre a tolerância afetuosa, aquela que compreende o irmão de caminhada e o ajuda a corrigir nefastas atitudes, sem que para tanto aconteça embates ou indiferença. O tolerante percebe o que é impróprio e se coloca compassivo em comunhão com os que não dispõem dos adequados e meritórios bons relacionamentos, devido à disparidade de sensatez que é, em muitos casos, a causa de controversas severas oportunizando embates e discussões inócuas.
O tolerante apazigua os momentos controversos e se coloca à parte do que poderia causar desarmonia.
Todavia, ser tolerante não quer dizer que a pessoa tenha que se submeter a contrariedades e a interlocuções negativas.
Há que se ter em mente que devemos viver e conviver em ambientes e com pessoas que tenham sintonias benéficas, assim o tolerante deve perceber até que ponto os relacionamentos são adequados, e sem intercorrências agressivas ou danosas, dirigir o seu caminhar em consonância com o que lhes é benéfico.
Há que se ter sempre o senso crítico apurado e o autoconhecimento apurado, de modo que estejamos atentos ao que se passa em nosso redor.
Tolerância sim, porém sem que aviltemos o nosso querer, estar uno com o bom proceder, praticar os Ensinos do Evangelho e seguir em paz e harmonia.
Abraços do amigo, D. D. Home.
Espírito: Daniel Dunglas Home
Por: Cenira Pereira, em 03-05-2021.
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