Tulherias (parte IV)
Voltamos ao Palácio das Tulherias, já discorremos sobre as reuniões de cunho espírita que eram desenvolvidas nos nobres salões do Tulherias, porém ainda que tenhamos relatos imbuídos pelas aspirações dos que à época manifestavam curiosidade sobre os fenômenos ocorridos nas reuniões – mas, sem o conhecimento do que acontecia – faziam elucubrações e o olhar para o que viam era de desconfiança, como se houvesse magia envolvendo os fenômenos diante de seus olhos.
Para cada pessoa realçava o seu íntimo, o seu estado afetivo e as questões que lhe afligia no momento. Assim, as interpretações diante dos fenômenos – que hoje são sabidamente aceitos como “fenômenos físicos” – tinham o intuito de receber alguma benesse. Embora não cressem na ação espiritual como manifestação mediúnica, mas, pressentiam que “algo maior” conduzia os manifestos.
Os médiuns que tinham o dom dos fenômenos físicos eram admirados por uns e rechaçados por outros. As pessoas que dispunham de cultura e tinham interesse em entender o que era por elas presenciado, pesquisavam através da ciência explicações e definições, porém, certamente sem sucesso, as pesquisas eram desmotivadas.
Os cientistas que tinham maior abrangência e percepção das atuações dos médiuns as estudavam e não tinham conclusões lógicas ou definições materiais para os fatos estudados.
Desse modo, com incertezas e com o despojar de interesses pessoais, os médiuns iam mostrando aos encarnados a vida após a morte, mostrava a vida espiritual através dos fenômenos físicos.
Assim foi o início da Doutrina Espírita, nos primórdios da Era quando nos Palácios os médiuns eram recebidos por mecenas, e Allan Kardec despertava a consciência das pessoas para a Doutrina Espirita, para a existência do “Mundo Espiritual”, da vida após a morte.
Abraços do amigo, D. D. Home.
Espírito: Daniel Dunglas Home.
Por: Cenira Pereira, 07-06-2021.
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